terça-feira, 30 de junho de 2015

O alvo da exultação

Um dos mais  lindos  textos da carta do apóstolo Paulo aos Romanos ecoou  em minha mente  nessa madrugada:
" E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança"; Rm.5.3,4
O tempo presente da peregrinação do crente jamais deve ser desvinculado de sua relação com aquilo que o aguarda no final, a glória de Deus!
Mas Paulo não fechou os olhos para a realidade das aflições  do presente,  ele estava cônscio das tribulações que circundavam a vida de todo cristão. 
A alegria deve ter o foco na glória futura, mas também deve ser nutrida no tocante às tribulações. O que isso significa? 
Muitos de nós nos entregamos a intermináveis lamentos, murmurações e autocomiseração, nos sentimos vitimados pelas aflições e buscamos culpados,  ao invés de ter a posição que Deus espera que tenhamos, quando o que diz o versículos anteriores se aplica à nós,  "somos justificados mediante a fé, temos paz com Deus, por intermédio do nosso Senhor Jesus". 
A verdade é que estamos firmados na graça que nos assegura um futuro de glória e isso nos é suficiente para seguir com exultação  em meio a qualquer tormenta que queira ameaçar a nossa fé e alegria. 
Sim, somente ameaçar, porque atingí-las de fato,  só se não conhecermos a realidade de que em Cristo somos mais que vencedores!
No versículo seguinte encontramos o elemento que outorga solidez a esta esperança valiosa e que garante sua validade, o amor de Deus derramado em nosso coração, esse amor não sofre variações,  não é passível a erros, não está sujeito a reversão,  nem pode ser mensurado por nenhum critério humano. Todos esses elementos convergem para  assegurar a certeza evocada pelo belo texto, que fomenta em nosso coração a alegria exultante em toda a nossa caminhada, seja ela recheada de calmaria ou inundada de tribulações. 
Amo vocês 
Clébia ✌

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