Gratos pela vida

Noite passada estávamos no hospital,  na expectativa do nascimento de João. Tanta alegria reunida,  a família da nossa querida Polyana presente e todos não viam a hora de ver a face do grandioso presente. O pai andava de um lado para outro, a vontade de pegá-lo nos braços era indizível.  
Pensei na alegria que tive há quinze anos,  na alegria de tantas mães que nesse exato momento amamentam seus rebentos com tanta doçura e grande gozo em sua alma. 
Lembrei-me da alegria de Maria,  ao receber em seus braços, alguém que não era simplesmente o seu bebê, mas era o Filho de Deus,  o Salvador da humanidade. Ao contrário de João, que nasceu em um lugar tão apropriado, cheio de mimos e pessoas especializadas ao seu redor, para que ele fosse bem assistido em qualquer necessidade, o nosso Senhor Jesus nasceu numa estrebaria,  num lugar frio e sem os cuidados humanamente aceitos como imprescindíveis para o bem estar de um bebê. Ele, o Filho de Deus, poderia ter tido todas as honras jamais vistas, mas não foi isso que aconteceu em momento algum enquanto Ele esteve aqui na terra, não teve nada que era  propriamente seu,
"...mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mt 8.20
Esse também fez parte do preço pago por Jesus, que teve sua consumação na cruz do Calvário. O milagre da vida acontece duas vezes em nós, a primeira vez é exatamente nesse contexto quando nascemos, a segunda vez é o milagre da nova vida em Cristo. 
João, lindo demais, chega  nos fazendo lembrar do milagre da vida, e nosso coração se enche de alegria por sabemos que seus pais lhe apresentarão Aquele que pode conceder à sua alma a vida eterna e abundante! 
Obrigada,  amado Deus, pela vida do nosso pequeno João. Parabéns, Poly e Luciano.
Amo vocês 
Clébia ✌