sexta-feira, 17 de junho de 2016

Por convicção e não por emoção

Certa vez o Senhor Jesus perguntou aos discípulos "onde está a vossa fé?" infere que eles possuíam fé, mas que naquele momento ela não estava em evidência. Fé não deve ser uma questão de emoções, mas de convicções. 
Em diversos momentos temos altos e baixos em nossas emoções,  mas a nossa fé não pode cambalear. Se a fé fosse baseada em emoções,  quando nos acontecesse algo entristecedor, algo de errado, inesperado, em que nossas emoções sofressem algumas variações, a fé desapareceria. Mas a fé não inclui somente as emoções, inclui também a nossa mente,  o nosso entendimento. Ela não pode ser controlada por situações que nos acontecem. 
Voltemos ao discípulos,  eles estavam no barco,  Jesus dormia,  as ondas revoltas jogavam água dentro do barco,  que se avolumam e eles não conseguiram controlar, o naufrágio parecia aproximar-se,  então a situação ameaçadora  controlou suas emoções e fé. Entraram em pânico!
A fé que é baseada por convicções se recusa a entrar em pânico. Ela mantém a incredulidade em silêncio,  o pânico amordaçado e todo medo  emudecido. 
O pânico atropela o raciocínio,  fortalece a incredulidade e oferece as rédeas da situação ao medo. Exatamente o que os discípulos fizeram, "entregaram os pontos". A tempestade controlou suas emoções e fé. 
Podemos interpretar nas palavras do Mestre: Onde está a vossa fé? 
Com a seguinte frase subentendida: Vocês a possuem, porque não a exercitam?
Será necessário ouvirmos a mesma frase?  Ou aprenderemos com a situação vivida pelos discípulos que a fé fortalecida se recusa a ser controlada pelas circunstâncias?!  
Amo vocês 
Clébia ✌ 

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