Se existe uma característica nas pessoas, que admiramos muito, que consideramos uma virtude expressiva e valorosa é a brandura, a mansidão.
Aquela atitude de espírito que é contrária à aspereza, contrária à disposição contenciosa que agrava os conflitos. A mansidão se evidencia na delicadeza, na paciência, no trato gentil e cordial com as pessoas, mesmo em momentos de crise e de calorosas consternações.
"e ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser brando para com todos, apto para ensinar, paciente; corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm: 2. 24, 25)
O manso, ao contrário do iracundo, resolve seus impasses e conflitos de maneira humilde, desejando manifestar longanimidade para com outro.
Jesus é o nosso padrão de mansidão e brandura, manifestando de maneira clara essa atitude em seus relacionamentos, era tolerante com os fracos; perdoador com quem estava em posição de condenação e censura a exemplo da mulher adúltera; manso na repreensão com aqueles que se portavam indevidamente de maneira incrédula a exemplo de Tomé; na correção quanto à infidelidade a exemplo de Pedro na ocasião da tríplice negação; na oração cheia de compaixão e misericórdia a favor dos seus assassinos.
Mansidão é uma prática não considerada fácil, mas uma prática que nos identifica veementemente com Mestre. Parecer-se com Cristo é um desejo dos verdadeiros cristãos e, para tanto, a mansidão jamais deve ser preterida ou negligenciada sob a pusilânime desculpa do traço de temperamento.
Amo vocês
Clébia ✌
sábado, 18 de junho de 2016
O que convém ao servo
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