Se há algo que nos traz indignação, é alguém nos levantar um falso testemunho, nos acusar de algo que não fizemos, "colocar palavras em nossa boca". Que tristeza!
Agora imaginemos o seguinte: nós somos falhos e por vezes podemos realizar coisas iguais ou até piores do que aquelas que nos acusam de termos feito, mas quando isso diz respeito ao Filho de Deus!?
" Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;" (1 Pe. 2.22-23).
Pensar que Jesus, completamente santo, completamente bom, completamente justo, passou por situações tão mais atrozes que as que passamos, nos causa vergonha de murmurar, lamentar e agir descompensadamente quando somos afrontados.
Somos pessoas que pecam, erram, fazemos coisas indignas e queremos ser intocáveis, mas o Deus de todo amor passou pelas piores afrontas e humilhações, dor, contudo, não abriu a boca. Entregou-se à justiça de Pai. Não fez o que era mais fácil, ou que todos nós faríamos tentando exigir os nossos direitos, mas caminhou pela estrada mais dura, mais pedregosa, mais aterrorizante, com o coração submisso e cheio de perdão.
Ele é o maior exemplo da maneira correta de reagir ao sofrimento, às injúrias, às acusações, aos falsos testemunhos...
Mesmo irrepreensível, sofreu calado, injustamente. Devemos ter em mente que agir com humildade não é ser fraco e covarde, calar-se, em determinados momentos, não significa inércia, frouxidão ou negligência. A humildade e submissão de Jesus não foram demonstrações de fraqueza, muito pelo contrário, foram demonstrações de grande poder.
Amo vocês
Clébia ✌
sexta-feira, 29 de abril de 2016
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Amém!
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