Meditando sobre a soberba, li nos escritos de Spurgeon a seguinte frase:
" Devemos esvaziar-nos do ego, antes que possamos encher-nos da graça; devemos despojar-nos de nossos trapos, antes que possamos vestir-nos de retidão..."
É certo que a alma cheia de si não tem espaço para Deus, não permite que Ele reine sobre ela.
A soberba é um sentimento inescrupuloso, destruidor, tenta nos posicionar em um lugar que não nos pertence e deseja que assumamos sentimentos errados a respeito de nós mesmos, dos outros e principalmente de Deus.
O coração que não fica atento a este sentimento facilmente se envereda por caminhos odiosos e cheio de engano.
"A soberba do teu coração te enganou..." (Ob. 1. 3)
As Escrituras nos ensinam que Deus resiste aos orgulhosos, mas infelizmente, a cegueira da soberba tem criado situações terríveis dentro de nós, preferimos ser resistidos a sermos servos humildes e aprovados; preferimos ser abatidos a descermos no pedestal ilusório criado pelo engano da soberba; preferimos ser destruídos a dispensarmos honra aos outros. Eis um sentimento que nos descentraliza, que nos desalinha, que nos desestrutura e nos deforma em relação àquilo que deveríamos ser.
Vigiemos o coração com muita diligência e o protejamos de toda soberba que tenta corrompê-lo e aprisioná-lo. Os grilhões do orgulho não encontrarão maneiras de algemar o nosso coração se o submetermos ao Senhor.
Amo vocês
Clébia ✌
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Atentos aos grilhões da jactância
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Amém!
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