sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Vinho novo, tudo novo

Não somos tão bons em fazer distinção sobre o que é essencial e o que é  útil, mas não primordial.
Jesus nos deu uma importante lição sobre isso;
"E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão; mas vinho novo deve ser deitado em odres novos. Luc.5 37,38
O velho judaísmo não podia conter o que era novo. Eles confundiam o recipiente  externo que representava a forma, a estrutura,  o legalismo com o que realmente possuía valor absoluto, o tesouro interno. 
Porém,  quem havia provado do "vinho novo" tinha um novo coração,  uma nova vida, cantava uma nova canção, propagava uma nova esperança, tinham um novo pacto, andava agora pelo novo e vivo caminho, esta vida não poderia ser forçada para dentro do odre velho do judaísmo. 
Passamos anos da nossa vida tentando remendar os odres velhos e damos pouca atenção ao que é  essencial,  ao  "vinho novo". Priorizamos certos tradicionalismos e religiosidades  e nos esquecemos daquele que fez e faz novas todas as coisas. Voltamos à práticas velhas e completamente pecaminosas porque nos falta continuar caminhando pelo "novo caminho".
O marco que aconteceu no século XVI foi exatamente porque homens inovadores não desejavam mais ficar aprisionados à uma estrutura sem vida e defeituosa, dispensaram as vasilhas legalistas,  que os acorrentavam e se recusaram a permitir que a glória do nosso Senhor fosse obscurecida por farrapos de religiosidade. 
Cuidemos para que não vivamos de remendos e  farrapos de religiosidade e tradicionalismos, considerando certas formas e estruturas algo santo e essencial. O que há de mais precioso é o puro evangelho,  esse é inegociável.
Amo vocês 
Clébia ✌

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