segunda-feira, 2 de julho de 2018

Negociando o inegociável

É impressionante que o sobrinho do homem que foi chamado de “amigo de Deus” na Bíblia, fosse tão indiferente à Presença do Senhor. 
Ló era um homem carnal que não tinha temor, ele presenciou o relacionamento de Abraão com Deus, presenciou seu zelo, fé e obediência, mas ao contrário do tio, ele desejou  estar em lugares que poderiam conduzi-lo a uma vida de pecado e afastamento de Deus, o que estava em jogo  para ele era a prosperidade, o sucesso, o status.
E Ló escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro”. Gn. 13.11
 Ló, embora tendo um exemplo de homem como Abraão que adorava e temia a Deus, era a típica imagem de uma pessoa fraca, conduzida por seus impulsos. Ele não era apegado aos valores celestes e espirituais, mas sim aos terrenos e carnais. Ló não tinha preocupação em erigir altares  de adoração a Deus, mas de satisfazer seu ego escolhendo pelo que ele via e não pelo que deveria.  Ele se impressionou  com o brilho de Sodoma e desprezou  a Glória de Deus. 
 A verdade é que ele negociou toda moralidade preferindo os prazeres imediatos  que não trazem a vitória futura, mas que desembocam na ruína. 
Quando as pessoas  ficam cegas por desejos de poder, fama, dinheiro, status...elas avançam todos os sinais vermelhos em busca do sucesso de seus planos, mesmo que eles não coadunem com os de Deus. Assim como Ló, essas pessoas perdem o desejo pela Presença do Senhor, se é que algum dia o possuíram, e buscam incansavelmente a própria glória! 
Não é de se admirar que a vida deste homem tenha sido uma grande tragédia  e sobre ele tenha caído a maior desolação. Amargou uma intensa calamidade, pagou o preço pela sua negligência, pelo seu mundanismo e por suas escolhas infames. 
Oremos para que nada nos chame mais a atenção do que a Glória de Deus e a paixão por agradá-lo. 
Amo vocês !
Clebia ✌🏼



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